domingo, 20 de outubro de 2013




Largado nos rabiscos
deixados pelas patas dos cavalos
do muito além das constelações corantes,
eu e você, filhos do clarão,
da virtude fértil da chuva,
dos morangos que nos pensam
regendo o Natal da Terra,
a idade do ouro selvagem,
as crias da lama, dos peixes anjos,
das correntes forças
que se amam por dentro
das vidas do oceano
escorrido do desejo da maçã

Largados para o sempre
sob a brisa que acaricia
meu filho sorrindo
no alto da torre do tesouro

( edu planchêz)

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